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sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Para refletir

Na vida não podemos agir de acordo com os nossos impulsos e emoções, querendo que sejamos todos iguais. Ignorando que do nosso lado sempre existe alguém, que pensa diferente,tem uma cultura diferente da nossa, uma opção ou comportamento sexual diferente, que tem a sua fé independente da religião. E que podemos até ter nossas diferenças, mas se um dia nós cruzarmos pela vida será belo. Precisamos sempre estar repensando nossas atitudes, pois a liberdade é inimiga do bom senso.

Felicidades e até 2010! Axé!!!!

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

A senzala das oito

O Brasil é um país que gosta de novelas. Geralmente quando a trama é boa cativa o público que se deleita com esse mundo irreal e visível, de uma sociedade que ainda não aprendeu a ser cítrica, não aprendeu a ler e não aprendeu a respeitar o outro. Segundo os críticos, no Brasil as novelas impõe padrões e determina conceitos e comportamentos. Triste realidade para um país que depois de tantos séculos de escravidão seus cidadãos ainda não conseguiram desenvolver uma consciência, que pudessemos no mínimo chamá-la de crítica. Os folhetins sempre se arrastam entre lágrimas e sofrimentos da protagonista porque existe uma tendência do público em torcer para quem sofre, principalmente por amor.
Na atual novela das oito "Viver a vida", não é diferente. Porém, há um fator que chama à atenção: pela primeira vez o personagem Helena coube a uma negra (Thais Araújo). Até ai tudo bem! A questão muda quando se analisa a forma de como o personagem está sendo conduzido pelo autor Manoel Carlos. Ora, uma de suas caacterística é que todas as sua protagonistas se chame Helena. Depois de criar tantas Helenas, Manoel Carlos sonhava em ousar um pouco mais sobre a condição social, política e econômica de suas Helenas. E para isso criou a sua primeira Helena negra. Claro que dentro do contexto dos folhetins romanescos foi visto como uma jogada de mestre, uma inovação para o horário nobre da Globo. Apesar de Thais Araújo já ter feito outras novelas como protagonista. Só que agora a situação é outra. Ela incorpora a Helena, o simbolo máximo de fascínio do autor, que sempre coube as atrizes brancas e de primeiro time.Sinônimo de bondade, respeito, amor, compreesão e porque não de mulher independente?
Se em Viver a Vida o negro foi alçado a condição de protagonista, em sua antecessora, Caminho das Indias, o negro foi reduzido a uma simples condição de serviçal. Não tinha um negro que fizesse parte da classe média. Ou eram todos domésticos ou doentes. Viver a Vida a princípio parecia romper com uma barreira tinha como objetivo elevar a condição da mulher negra na sociedade brasileira atual. Depois de alguns meses no ar, não é exatemnte isso o que se percebe. O negro continua na senzala. Ergueu-se um altar em nome do sofrimento negro em pleno horário nobre e o telespectador aplaude, porque gosta de sofrimento. Seja ele negro, branco, homossexual, principalmente se for estereotipado. E nada melhor para isso que negros e homossexuais.
O autor ao invés de buscar no personagem, que é uma modelo bem sucedida e reconhecida internacionalmente, uma atitude afirmativa do negro na sociedade, fez o oposto. Lançou-o de volta na zensala de nossas salas. Deixou de fazer uma abordagem racional para explorar o emocional. Para isso usou recursos que mexem com o imáginário e a mentalidade preconcituosa das pessoas. E como temática instituicionalizadora para o sofrimento de Helena, recorreu ao aborto praticado por esta no passado. Passado esse que ela jamais queria mexer. Ora, se no passado Helena praticou um aborto em nome da sua carreira, ela fez consciente. Se não o foi consciente, no mínimo ela fez suas escolhas. E se na vida estamos sempre fazendo nossas escolhas, devemos suportar o peso delas. Se não bastasse essa degradação do humano como numa tragédia graga, o autor ainda faz a nossa "heroína" se sentir culpada pelo acidente da sua enteada Luciana, que fica tetraplégica. Pronto! Está constuida a nova zensala e erguido o tronco na salda de cada telespectador para o martírio de Helena, a negra do pavio curto que não teve paciência com os caprichos da mimada Luciana, como diria a própria Tereza. E o climax da re-escravização do negro se dá numa cena de total submissão e inferiorização do negro. Ou seja, Helena se ajoelha, pede perdão para Tereza e leva um tapa na cara e não reage. Foi uma atitude desesperadora, como se implorasse para não mandá-la de volta a senzala. Tal atitude não combina com a luta dos negros na sociedade atual. Ela fragela todas as conquistas, ao mesmo tempo que passa a falsa idéia de que a negra é a protagonista.
O autor Manoel Carlos, evidentemente não pensa assim e vai em defesa de suas Helenas, afirmando que todas elas são sofredoras. E cita a Helena de Regina Duarte em Por Amor, que trocou seu filho vivo pelo morto de sua filha ( Gabriela duarte). Mas em nenhum momento a personagem de Regina Duarte ajoelhou para levar uma bofetada na cara pelos erros cometidos. Pelo contrário, foi um ato de grandeza, de doação.
Alguma semelhança com a Grécia Antiga? Já que a origem de Helena vem de lá, não custa nada dá uma olhada na música, Mulheres de Atenas, de Chico Buarque que fala de forma brilhante da condição femina na sociedade graga, especificamente em Atenas. Em sua música tem um verso que fala mais ou menos assim: "Se ajoelham, pedem, imploram/Mais duras penas /Cadenas". Essa foi exatamente a atitude de Helena: se humilhar, se culpar, pedir perdão, implorar e aceitar como se não tivesse "nem desejo e nem vontade", apenas culpa. E a sociedade, inclusive os grupos negros, se calam de tão acostumados que estão com a exclusão dos menos favorecidos, enquanto o preconceito se perpetua.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

O Blog e a educação

Hoje em dia muito se fala da necessidade de se está antenado com as novas teconlogias e fazer uso dela no processo educacional. Pensando assim, sentir a necessidade de criar um blog para melhor desenvolver minhas pesquisas e aplicá-las no desenvolvimento das minhas aulas. Não que o blog venha substituir as aulas, mas penso que ele será uma peça importante na busca de novas idéias que possam enriquecer minhas aulas, principalmente no contato com outros mestres. O blog também passa a ser uma ferramente de importante uso na relação acadêmica com os alunos no sentido de postar textos, atividades, videos, músicas, filmes e assuntos diversos que possam ser acessados pelos mesmos e por outros que por ventura possam se interessar por determinado assunto. Será também um intercâmbio cultural e profissional entre outros professores. Que assim seja!